domingo, 26 de fevereiro de 2012

Despejados do office-home

Meados de 2002...É isso mesmo, office-home e não home-office...

Como eu estava decidido a expandir o meu trabalho ensinando como ajustar o comportamento através das várias linguagens e expressões de arte, tive de decidir entre alugar uma casa e fazer dela um escritório, ou alugar um escritorio e fazer dele minha casa.

Como não conseguia uma casa que estivesse dentro das minhas condições financeiras daquela época e que oferecesse um ambiente profissional para atender meus alunos e clientes, eu fazia do meu ateliê-escola, um escritório e minha casa. Na Av. Cassiopéia tinha uma minúscula cozinha onde eu tinha um fogareiro de duas bocas, um botijãozinho de 5kg e uma caixa de isopor (todo o santo dia eu comprava gelo na padaria e enchia aquela caixa...) No escritório também tinha um banheiro, claro, e não tinha chuveiro, claro. Então eu comprei uma mangueira e uma duchinha para tomar banho. Eu fechava o registro, tirava o cano da torneira do lavatório (o flexível) e colocava a mangueira com o chuveiro, ligava com muito cuidado uma extenção para ligar a água quente do chuveiro e tomava banho com muito cuidado para não espalhar água (ficava com o rodo o tempo todo puxando a água para o ralinho enquanto "sambava" tentando tomar banho ao mesmo tempo. Era sabonete caindo, shampoo voando, e puxando a água... Batia o cotovelo na parede, cabeça no lavatório, enfiava o pé no vaso e puxando a água... Fora isso, eu tinha que tomar banho sempre de madrugada, porque havia várias salas ao lado da minha, que ficavam gente trabalhando até tarde da noite. minha roupa gurdava em sacolas plásticas e nos fim de semana as levava para lavar na casa dos meus pais em um bairro distante dalí.

A sala não era muito grande e tinha de dar aulas de desenho e pintura e receber clientes para fechar parcerias e organizar exposições de arte, workshops, seminários, etc. Dividi então a sala ao meio com uma divisória (carreguei essa divisória mais de 3 km nas costas, de madrugada é claro para ninguém ver, o que não foi nada comparado à estante que também carreguei nas costas até o escritório). Bem, montei meu cavalete e materiais de pintura para as aulas e do outro lado montei um mini escritório com uma mesa que eu mesmo fiz com restos de madeira reciclada e verniz envelhecido e que diga-se de passagem tinha até gente querendo encomendar ao carpinteiro que a tinha feito... e eu bem quetinho, não revelava que fora eu mesmo...Nas gavetas de cima eu guarda documentos, nas de baixo, minhas roupas. Já pensou se um cliente me pedisse uma postila de desenho e junto saísse uma meia pendurada? Ou uma cueca...? Meus Deus, seria o fim! Meu colchão ficava enrolado debaixo da mesa, da minha escrivaninha, pode imaginar a situação? Na parte da frente da mesa deixei uma madeira que ia até o chão, justamente para não aparecer nada por debaixo.

Monique morava com os pais e vivia reclamando da falta de apoio, de incentivo, das brigas intermináveis com a irmã mais velha e começou a frequentar cada vez mais o meu ateliê. Comecei então a dar aulas para ela ensinando técnicas de desenho e pintura. Muito além disso, comecei a ensinar sobre contabilidade, rotinas administrativas, atendimento ao cliente, etc. Meu objetivo era reorientar o seu foco. Em vez de repisar sempre o que não tinha em casa, começar a visualizar os horizontes que podiam se ampliar se dedicasse à atividades profissionais que pudessem lhe dar oportunidades de satisfação pessoal!

Muito dedicada, aprendia muito rápido e na prática. Sempre também muito organizada, em suas constantes visitas ao meu escritório arrumava tudo junto comigo. Móveis, objetos, materiais de pintura e os arquivos de computador. Inevitavelmente começamos a namorar mais sério, foi justamente nessa época que me decepcionei pela primeira vez...

Um empresário amigo meu, o Sr. José Carlos da Celeste Imóveis, que tinha se tornado meu cliente por ter adquirido uma Obra minha encomendada em uma das minhas exposições pelos shoppings da cidade, visitou meu escritório de arte e disse que faltafa um sofazinho para os clientes sentarem e oportunamente disse também que tinha esse sofá. Qual não foi a minha surpresa que este sofá era um sofá cama. Beleza, eu não tinha mais que ficar escondendo meu colchão enrrolado debaixo da minha mesa evitando que os clientes se levantassem da cadeira de atendimento e dessem a volta para me cumprimentar ou olhar pela janela às minhas costas e vissem um colchão alí, bem debaixo da mesa... Era um sufoco só!!!

As coisas até que andavam bem, tinha alguns alunos e encomendas de quadros, o problema é que haviam muitos atrasos de pagamento, eu sempre atrasava o aluguel e como sempre o corretor do imóvel vinha me cobrar, ameaçando pedir a sala, igualzinho a tantos filmes que sempre assistimos...

Com os constantes atrasos de pagamentos de clientes, resolvi recomeçar uma antig atividade: letreiro comercial para lojas de comércio. Monique começou a me ajudar também, mas constantemente me deixava sozinho para resolver "assuntos pessoais" (...)

Comecei a perceber que aquele relacionamento não iria dar certo. Numa noite rompi o namoro e para minha surpresa ela não queria, e uma frase que ela me disse marcou: "Meu coração está espalhado aqui pela rua... vou ter de juntar os pedaços... o que sobrou..."

Mesmo terminado o namoro ela começou a voltar para me ajudar no ateliê, no escritório e nos letreiros. Eu achava tudo isso muito maluco, ela se dedicava realmente, e se preocupava comigo também, me reconquistava pelo desprendimento e dedicação. Perguntava sobre o caso que estava tendo com um "ficante" da adolescência e era muito evasiva, desfazia do rapaz e dizia que era muito moleque para ela e que eu sim era um homem de verdade, com planos reais, compromissos reais, com foco e objetivos bem definidos. Estas eram sempre as suas palavras, aliás era outro dom, escrevia poemas inteligentes,  escrevia muito bem, sabia usar as palavras.

Sempre muito carinhosa e atenciosa também, ficou muito difícil não reatar o relacionamento.

Me lembro que numa noite eu estava com uma dor de dente terrível e andamos mais de 3km até o Pronto Socorro onde tomei uma injeção de Besetassil que meu amigo... aquilo dói... Depois ambos voltamos a pé novamente até o escritório. Outras noites ainda com dor de dente ela ía até sua casa, fazia um chá e trazia para mim. Quer dizer, não dá prá pirar?

Foi então que urgiu uma ótima oportunidade na Av. Andrômeda no mesmo bairro, uma avenida importante, de muito movimento e fácil localização. Sem a administração do condomínio saber, eu escondia minhas roupas, cobertor, ternos e sapatos embaixo da minha mesa, continuava a atender os clientes normalmente e também dormia no escritório,mas sempre com muito cuidado porque desta vez eu estasva em um edifício comercial ao lado de outros, eram executivos para todo lado, elevador e tudo mais. No outro escritório na Av. Cassiopéia era só um sobradinho de três andares com duas escadas.

A coisa ficou muito complicada porque descobri várias coisas ao mesmo tempo: minha namorada estava novamente me traindo, meus amigos e associados que convidei para dividir a sala no horário comercial estavam querendo me tirar da jogada para para ficar com a sala só para eles, os orçamentos e negócios que confiei a um deles sobre consultoria e decoração de ambientes pareciam estar sendo repassados para outro profissional executar e não eu, e para completar, o "ficante" de Monique que por coinscidência morava no prédio ao lado, por ciúmes e raiva por ela estar comigo e ficando com ele, resolveu delatar que eu estava dormindo no escritório à noite.

Resultado? Numa manhã de segunda-feira, cheguei na minha sala e não tinha mais nada lá dentro e um bilhete para eu ir à administração do condomínio devolver as chaves e assinar um termo. Desci até o estacionamento no subsolo e vi todas as minhas coisas amontoadas no meio do estacionamento...

Meu computador, meus documentos, minha mesa, caderias, sofá, roupas, cobertores (meu chuveirinho). Vários pertences meus foram roubados, minha impressora, meu filtro de água, objetos, utensílios e materiais de escritório...

Telefonei para meu irmão André e ele me ajudou a levar tudo para a casa dos meus pais...

Foi muito humilhante em nível pessoal e profissional! Fiquei algumas semanas sem ver a Monique. Procurava uma casa para morar sozinho e trabalhar. Na casa de meus pais não tinha a menor condição por ser muito pequena e muito humilde.

Me lembro que saía a noite andando madrugada adentro tentando achar alguma placa de aluga-se direto com o proprietário. Controlava meus pensamentos para não culpar ninguém nem a mim mesmo...

Lembrei das noites ao relento que passei em São Paulo (...) E a cada pensamento depressivo, eu andava mais depressa, e muitas vezes até chegava a correr quando pensamentos desanimadores me assolavam a alma... Quando você estiver se sentindo humilhado, deprimido, fracassado, não se renda sentando-se, deitando-se. Saia do ambiente em que está te cercando e vá caminhar, correr em locais amplos, e mais abertos possíveis. Faça seu sangue correr mais rápido dentro das veias, seu coração irá bater mais depressa também, respire de forma correta, não só pela boca, oxigene suas células e seu cérebro irá começar a reagir melhor...

O seu Sistema Nervoso Central, irá acompanhar sua fisiologia e vai acompanhar o seu ritmo. Se seu cérebro estiver acessando suas memórias ruins irá tender a te deixar deprimido, mas se seu corpo estiver em outro canal, mais ativo, sua mente não vai entender e irá se render. REAJA!

Paralelo a isso, alimente planos, anseios, novos desejos, novos sonhos, objetivos maiores, metas de curto, médio e longo prazo. Mantenha sua mente funcionando para algo maior, independente da briga com seus pensamentos limitadores e frustrantes. Essa luta irá durar por horas, mas resita, reaja a cada passo de suas pernas, sinta seus pés tocando o chão enquanto caminha, enquanto corre. A cada impacto dos pés tocando o chão sinta sua força aumentar dentro de si. Sinta seu sangue esquentar dentro de suas artérias e o suór expor toda sua força pelos póros de sua pele por todo seu corpo. Suas idéias ficarão mais claras, seu objetivos serão mais mensuráveis, e um novo sonho mais possível!!!

Se estiver de cama, se estiver doente patologicamente e não puder sair do quarto, corra na mente, ande por lugares que nunca esteve. Sua mente é a única máquina do tempo que pode tanto voltar no passado como inventar um futuro. Faça tudo dentro da mente, e use também o corpo, a pele, os olhos, mesmo que seja cego... Se estiver tetraplégico, abra a boca escancaradamente, estique os músucolos do rosto, converse, se não tiver ninguém com você fale sozinho, cante, mumure, se for mudo... Respire mais rápido, mova as sombrancelhas, converse com Deus, o seu criador... Centenas, milhares, milhões de pessoas pelo mundo todo já alcançaram verdadeiros milagres de sobrevivência e recuperação, inclusive eu mesmo... E você pode ser a próxima pessoa...

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Quando tudo começou...


Versão digital do livro "Dias e noites de Um Pai Solteiro"

MARCOS FRANÇA

Todos os direitos reservados - Copyright 2012


DIAS E NOITES DE UM PAI SOLTEIRO

Junho de 2005... Eu morava numa casa de aluguel na rua Terezina, 1.111 no bairro Parque Industrial, em São José dos Campos, interior de SãoPaulo. Nessa época eu estava terminando uma pintura mural artística em um petshop no mesmo bairro, a Pet´s Passo e Agro Curió. Como sempre a minha arte realista e gigante chamava bastante a atenção. Desenhei e pintei cães e gatos com mais de 5 metros de altura nas paredes externas do sobrado da loja. Como é minha marca registrada, deixei várias mensagens ocultas dentro das pinturas, frases, declarações de amor, e até mesmo o semblante dos proprietários daqueles animais retratados dentro dos olhos de cada animal de estimação!

Não foi fácil, eu precisava estar constantemente amarrado e pela altura e risco iminente de queda, meus movimentos e nível de percepção ficavam aquém de todo o potencial que normalmente poderia empreender.

Minha namorada, Monique, começou a morar comigo e éramos um casal de artistas que trabalhavam juntos já há alguns anos. Às vezes ela me ajudava, na verdade na maior parte do tempo ele ma ajudava em meios às suas escapadas... 

Devido justamente a essas "escapadas",  às suas escolhas e opções de vida, eu não podia continuar com o relacionamento e apesar de gostar de sua atitude pró-ativa, disposição e desprendimento, não podia concordar com seu constante desrespeito por nosso relasionamento afetivo e profissional. Era muito dificil controlar o meu emocional no trabalho, no trato com os clientes e com o rendimento do serviço que sempre acabava atrasando...

Ás vezes fico analisando o comportamento de um início de relacionamento e calculo os prós e os contras, os erros e acertos que no final das contas é o que sempre é,  uma soma de comportamentos e reações emocionais ligadas diretamente aos próprios sonhos e anseios, tanto de um como de outro...

Logo no começo do meu relacionamento com Monique em meados de 2002,  eu perdera a confiança com seu primeiro deslize rompendo a relação logo nos primeiros meses. Mas quando é tudo novo numa fase incial, reconsideramos muita coisa e acabamos cegos pela paixão. É aí que erramos...

O termo "paixão" é muito usado em ôbras românticas como um sentimento de amor incondicional. Na realidade qualquer paixão, no sentido literal, é nocivo e prejudicial, desequilibra, cega e impede que vejamos os riscos, consequencias, resultados... A paixão prende, enquanto o amor liberta, a paixão segura, enquanto o amor solta, a paixão mata, enquanto o amor vivifica!!! Não podemos confundir paixão com amor, são sentimentos completamente diferentes. A não ser quando o termo é usado como metáfora: "tenho paixão pelo meu trabalho, pelo que faço...", neste contexto estamos nos referindo com que dedicação nos empenhamos por um determinado objetivo.

Depois de uma sequência conturbada de romprimentos envoltos em muitos desgostos, concordamos em pelo menos continuar a trabalhar juntos. O problema é que continuávamos a morar juntos também. Eu nutria um sentimento de proteção para com ela devido aos relatos de indiferença familiar que me contava. Uma falta de incentivos maiores dentro de sua família, conforme seus relatos, que constantemente me condoía ao ouvir suas lamentações entre lágrimas e soluços.

Apesar de saber na época quando ela decidiu se emancipar em meados de 2003, que estava fazendo tudo isso para fugir da situação familiar desfavorável e alçar voos mais altos, também eu percebia que ela tinha um espírito empreendedor, pró-ativo, e me identifiquei com essa personalidade e maneira de ser, de agir.

Outro problema foi eu ser conivente com várias situações errôneas justamente pelo mesmo motivo emocional, passional e protetor. Mas é bem verdade que sou obrigado a admitir que a maioria de nós homens sempre fomos "enfeitiçados" pelas mulheres que de certa forma nos dão atenção e carinho. Algumas vezes até nos deixamos e nos permitimos ser levados, mas meu amigo, minha amiga, isso precisa ser muito bem dosado, porque acarreta tantos dissabores no médio e no longo prazo que só o tempo pode revelar...

E já que há tantos relatos sobre isso, por favor, me permita dizer: meça seus atos no início de uma realção, a transparência de ambos os lados seja o farol que guia os dois. É muito bom viver uma situação de flerte, de paquera e de namoro, mas conceder conceções e pedir conceções devem ser uma constante, concordar com tudo é dar a chave do seu coração à outra pessoa e quando isso acontece, você perde o controle do seu estado emocioanl e a sua felicidade passa depender de outra pessoa. Isso é anormal, não é viver, aliás, está a baixo da linha da sobevivência, por que impede sua reação, impede o raciocínio e destrói o amor próprio que é a base para se viver com dignidade.

Graças a Deus eu sempre apliquei em mim mesmo as estratégias e técnicas de comportamento que vivo ensinando às pessoas, mas mesmo assim, quando resolvi provar dos sentimentos avassaladores de uma paixão, me perdi nos caminhos escuros de noites insterminadas à procura de respostas que só poderiam ser encontradas dentro de mim meesmo...

É incrível como nós mesmos mudamos o nosso jeito de ser quando acostumamos com a outra pessoa e vive-versa.

Me lembro do nosso começo. Havia muita cumplicidade de pensamentos, objetivos, metas e sonhos, tanto pessoais como profissionais (está se identificando neste momento? rsrsrs). Foi muito poético, romântico, intenso. Em meados de 2001 eu recebia um prêmio da Embraer pela Coleção de Pinturas em óleo sobre tela que deu origem ao Projeto Xingu-Brasil que excurcionou Sao Paulo e a região do Vale do Paraíba, no eixo Rio-São Paulo com minha exposição de arte exótica e exuberante entre cores e formas espetaculares de um povo indígena único no mundo todo!!! Foi numa dessas exposições em um shopping de São José dos Campos que uma moça baixinha me trouxe um quadro de sua autoria em óleo. Fiquei admirado pelo conjuntura da obra, tinha estudado com um artista plástico de renome da região e tinha muito vigor em sua expressão e linguagem artística.

Ela começou então a se disponibilizar e me ajudar nas outras exposições que se seguiam, uma após a outra. Numa noite após uma exposição, levei em meu carro Monique, que nos guiava pela cidade e Robson, um decorador escelente que trabalhava na mesma exposição de arte com outra expositora. Fomos a um barzinho de karaoke e cantei duas músicas, pois sempre adorei tocar e cantar. Depois disso meu realcionamento até então com minha atual namorada Danielle, terminou. (Do que me arrependo amargamanete. Que fique registrado neste livro para sempre...). Acabei me envolvendo com Monique, e agi como sempre fiz, como manda o figurino e respeitando os valores com que fui criado, conversei com seus pais para pedir a pemissão e a benção para namorar sua filha.

Rapidamente montei um ateliê próximo à sua casa onde ministrava cursos de desenho e pintura, precisamente na Av. Cassiopéia,  no Jd. Satélite. Foi nessa época que a primeira traição aconteceu, e a perda da confiança também. Rompi a relação mas a separação não durou muito, reatamos e seguimos em frente. Eu compreendia que ela estava buscando fora de casa o que não conseguia dentro da família, mas ao mesmo tempo, já envolvido emocionalmente eu buscava orientá-la para um melhor relacionamento com os pais e a irmã. E o que eu tentava fazer por ela era mostrar de forma construtiva sua ausência de gratidão traduzida na falta de compromisso sentimental recíproco ao meu... Devido ao seu temperamento explosivo e inconssequente, ela não permitia diálogos sobre seus erros e nessa situação apontar os erros do outro se torna a pincial arma de defesa e de ataque...

Porque essas situações ocorrem? Dentre muitos fatores, no meu caso foi que Monique sempre estava ligada ao seu antigo namorado da adolescência e seus objetivos estavam em conflito interno o tempo todo, a razão e a emoção em constante combate. Nesste cenário a razão perde longe... Quando isso ocorre ambos precisam ser sinceros um com o outro. A parte ferida precisa expor seus pensamentos e a outra, precisa ser sincera com palavras e atitudes coerentes. Promessas e verdades não são fatos, os fatos devem ser expostos o tempo todo.

Logo montei um escritório em outro edifício na Av. Andrômeda, mais sofisticado, melhor localizado, mas também não foi suficiente para manter minha relação com Monique de forma mais construtiva e cada vez mais ela se afastava de mim, dos nossos serviços e objetivos profissionais...